Brasil sofre terceira queda seguida em Ranking de Corrupção

País ficou em 105ª posição entre 180 países, portanto, 9 posições foram perdidas em apenas um ano

O Brasil novamente piorou sua posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC). No Ranking mais atual (2018), ficou com a 105ª posição entre 180 países. Comparando com o ano anterior, significa uma queda de 9 posições. O país conquistou nota 35 (de 100), e ficou junto a países como Zâmbia, Peru e El Salvador.

A terceira queda anual seguida marcou o pior resultado desde 2012, ano em que o Brasil ocupava a 12ª posição. Atualmente, Jamaica, Colômbia e Suriname são alguns exemplos de países que nos ultrapassaram. Já entre os 32 países americanos, o país ocupa a 20ª posição.

O documento avalia os países de acordo com o nível de corrupção local, e as notas são dadas em uma escala de zero (altamente corrupto) a 100 (altamente íntegro).

O IPC mostra que a média global é de apenas 43 pontos. Mais de dois terços dos países ficaram com nota abaixo de 50. Apenas 20 dos 180 países tiveram progressos consideráveis. Nenhum país atingiu a nota máxima, a Dinamarca conquistou o primeiro lugar, com 88 pontos, e a Somália ficou em último com apenas 10 pontos.

Boas práticas

A democracia é tida como o principal método para combater a corrupção.

 “Nossa pesquisa estabelece uma ligação clara entre uma democracia saudável e o combate bem-sucedido à corrupção do setor público. É muito mais provável que a corrupção cresça onde os alicerces democráticos são fracos e, tal como temos visto em muitos países, onde políticos antidemocráticos e populistas capturam as instituições democráticas e as usam em seu benefício. ” Declarou Delia Ferreira Rubio, Presidente global da Transparência Internacional.

Algumas iniciativas tem o objetivo de melhorar os indicadores do tema no Brasil, como é o caso do Unidos Contra a Corrupção, da Transparência Internacional, que propõe 70 novas medidas no combate à corrupção.

Outra boa prática é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 16, da Organização das Nações Unidas (ONU), que entre suas metas, temos a 16.5, incentivando empresas, universitários, governo e toda a população mundial, na redução da corrupção e do suborno.

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