O Relatório de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2018 destaca o progresso que está sendo feito em muitas áreas da Agenda 2030. Desde a virada do século, a taxa de mortalidade materna na África subsaariana diminuiu 35% e a taxa de mortalidade de menores de 5 anos caiu 50%. No sul da Ásia, o risco de uma menina se casar na infância diminuiu mais de 40%. E, nos países menos desenvolvidos, a proporção de pessoas com acesso à eletricidade mais que dobrou. Globalmente, a produtividade do trabalho aumentou e a taxa de desemprego diminuiu. Mais de 100 países têm políticas e iniciativas de consumo e produção sustentáveis.

No entanto, o relatório também mostra que, em algumas áreas, o progresso é insuficiente para atingir os objetivos e metas da Agenda até 2030. Isto é especialmente verdadeiro para os grupos mais desfavorecidos e marginalizados. Os jovens têm três vezes mais chances de estar desempregados do que os adultos. Menos da metade de todas as crianças e adolescentes atendem aos padrões mínimos de leitura e matemática. Em 2015, 2,3 bilhões de pessoas ainda careciam de um nível básico de serviço de saneamento e 892 milhões de pessoas continuavam a praticar a defecação a céu aberto. Cerca de 1 bilhão de pessoas, na maioria rurais, ainda não têm eletricidade. Na África subsaariana, a incidência do HIV entre mulheres em idade reprodutiva é 10 vezes a média global. Nove em cada dez pessoas que vivem nas cidades respiram ar poluído. E enquanto algumas formas de discriminação contra mulheres e meninas estão em declínio,

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