Nas últimas duas décadas, um forte crescimento combinado com admirável progresso social fez do Brasil umas das principais economias do mundo, apesar da longa recessão que começou em 2014 e da qual a economia está agora lentamente se recuperando. No entanto, a desigualdade permanece alta e as contas públicas deterioraram-se substancialmente, exigindo amplas reformas para manter o progresso do crescimento inclusivo. Melhor
direcionamento dos gastos sociais para os pobres reduziria a desigualdade e garantiria a sustentabilidade da dívida pública ao mesmo tempo. Isso exigirá escolhas políticas difíceis, principalmente em relação à previdência social e às transferências sociais. A redução das transferências econômicas para o setor corporativo, juntamente com avaliações mais sistemáticas dos programas de gastos públicos, reforçará o crescimento, aperfeiçoará a governança econômica e limitará o escopo futuro do frentismo e dos subornos políticos. A luta contra a corrupção exigirá a continuidade das reformas para aperfeiçoar a prestação de contas.
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