Sesi Paraná lança pesquisa inédita sobre Segurança Viária no Trabalho no Paraná

Nesta quarta, o Sesi Paraná, em parceria com o Centro Internacional de Formação de Autoridades e Líderes (CIFAL Curitiba) e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), apresentou os resultados do estudo “A Caminho do Trabalho: uma pesquisa sobre acidentes de trajeto no setor industrial do Paraná”.

No webinar, que está disponível no Canal da Indústria, Carlos Valter Martins Pedro, presidente do Sistema Fiep, falou sobre a importância da pesquisa. “Gostaria de destacar que o Sesi tem como principal pilar a segurança e a saúde do trabalhador e, dentro dessa questão, estão os acidentes de trabalho e de trajeto”, disse.

“O primeiro ponto e mais importante da prevenção é a vida, a integridade física do trabalhador e o que pudermos fazer para contribuir é muito importante”, completou, enfatizando que prejuízos pessoais e familiares precisam ser evitados. Ele chamou a atenção para os custos financeiros, sejam do poder público ou das empresas, que além de terem que lidar com questões práticas, substituindo o profissional durante o tempo de afastamento, podem ter o RAT (Risco Ambiental do Trabalho) alterado.

Mauro Gil, vice-presidente do ONSV, enfatizou que a segurança viária não é um problema apenas da indústria, mas de toda a sociedade. “Essa pesquisa é inédita, contemporânea e levantou uma série de informações importantíssimas, quevão referenciar novas ações. O Observatório fica muito feliz de poder, junto com o Sesi Paraná, Cifal Curitiba e Universidade Federal do Paraná, apresentar à sociedade mais um instrumento de verificação que temos que ter com a segurança viária”, afirmou.

“A Caminho do Trabalho: uma pesquisa sobre acidentes de trajeto no setor industrial do Paraná” foi lançada em maio de 2021. Durante nove meses, gestores de 215 empresas (64% delas de médio ou grande porte e 35% micro ou pequenas), localizadas em 60 municípios do Paraná, responderam a um questionário abordando os modos de transporte utilizados na companhia, uso de empresa terceirizada de transporte, números e características das vítimas e dias de afastamento relacionados a acidentes de trajeto ocorridos com os colaboradores. Também foram avaliadas, informações sobre políticas das empresas e eventual realização de campanhas de sensibilização.

Os resultados foram apresentados na manhã desta quarta por Jorge Tiago Bastos, professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná.